Depois da Segunda Guerra Mundial, o mundo ficou polarizado entre os dois poderes que, aliados, derrotaram Hitler, e impuseram uma nova condição: a partilha do mundo, que foi efetuada entre os Estados Unidos da América (EUA – representando o bloco capitalista), e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS – representando o bloco socialista).
A partir deste momento, teve início um período chamado Guerra Fria, onde vários conflitos periféricos ocorreram, trazendo derrotas tanto para os EUA (Vietnã) como para a URSS (Afeganistão). Tanto um como outro, investiram em grupos e países com a clara intenção de espraiar suas influências pelo mundo. Cada um donos “doninhos do mundo”, queria mostrar que eram os bons da boca...Aff. Por causa disso, muita gente dançou...morreu...caputz!
Os EUA, apoiando o Afeganistão contra a URSS que queria implantar o socialismo neste país, mandou grana, armas e TREINOU alguns afegãos e paquistaneses para lutarem contra os russos. Surgia aí, o corvo que furaria os olhos (“cria cuervos y te sacarán los ojos “– Crie corvos e eles te arrancarão os olhos – um ditado espanhol celebrizado pelo filme de Carlos Saura, de 1975) da águia (animal símbolo dos EUA). Ou seja: homens treinados, armados e violentos, criados pelos Estados Unidos, resolvem, depois de os EUA terem se intrometido nas questões internas dos muçulmanos – derrubando do poder e matando Sadam Hussein, no Iraque, e invadindo o Kuwait em 1990, se voltar contra seu criador (lembra a história de Frankenstein).
Descontente por ver seus negócios ameaçados, uma rica família da Arábia Saudita (que mantinha negócios com a família dos Bush – ricos empresários envolvidos no negócio do petróleo, e que tinha um dos filhos, George Bush, como presidente da nação norte americana), os Laden (leia-se Osama Bin Laden, na imagem aqui ao lado), resolvem dar o troco.
Quando os EUA mandaram tropas para a Arábia Saudita em 1990, Osama Bin Laden teve que se exilar (rapar fora do país) e ele deu início a uma série de atentados, sendo os principais contra as Embaixadas Americanas no Quênia e na Tanzânia, ambos na África, deixando um saldo de 224 mortos e mais de 5.000 feridos. A Al Qaeda, grupo liderado por Laden, assume a autoria dos atentados. Isto rolou em Agosto de 1998.
Em 11 de Setembro de 2001, numa manhã de primavera no Brasil, Outono nos EUA, dois aviões raptados pelos membros da Al-Qaeda, desviam suas rotas e são jogados contra as Torres Gêmeas – o World Trade Center, no coração financeiro os Estados Unidos. Quase que simultaneamente, um avião, de forma inexplicável até hoje, INVADE O ESPAÇO AÉREO MAIS VIGIADO DO MUNDO – O Pentágono e causa destruição no centro de inteligência e militar dos EUA. Mostrando sua vulnerabilidade ante os ataques (pois o coração militar e financeiro da maior potência capitalista do mundo foi atacado, sem poder de reação), os Estados Unidos resolvem declarar guerra ao terror. Centenas são presos, interrogados e levados para a prisão de Guantánamo.
O número exato de mortos nos atentados só foi divulgado oficialmente em Janeiro de 2004, quando peritos divulgaram o número e certidões de óbitos emitidas: 2.749. Entre os mortos, 343 eram bombeiros de Nova York, 23 eram policiais e 37 eram oficiais do Porto de Nova York, o restante, além dos passageiros e tripulantes dos aviões e terroristas, eram civis – gente do povo, que trabalhava nas torres gêmeas. No pentágono, 184 pessoas morreram.
Para se ter uma ideia do tamanho do estrago, os bombeiros só conseguiram apagar todo o fogo causado pelas colisões, no dia 19 de Dezembro, 99 dias após os atentados.
