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As Cruzadas

A Igreja Católica, sendo a instituição mais poderosa da Idade Média, exercia influência sobre o cotidiano das pessoas, controlando a vida política, social e econômica das mesmas.

Os burgos, na sua grande maioria, desenvolveram-se ao redor das catedrais, as quais demonstravam – a partir do seu tamanho, uma maior ou menor fé dos moradores do local.

Entre os séculos 11 e 13, os cristãos europeus, fortemente influenciados pela Igreja Católica, tomam a decisão de recuperar os lugares sagrados do cristianismo, os quais tinham caído nas mãos dos muçulmanos, devido a forte expansão desta nova religião que despontara cerca de 672 d.C. no oriente e se espraiara, através da conquista pelo forte comércio e pela espada, de muitas regiões do mundo então conhecido. Dentre os locais sagrados que haviam caído nas mãos e estavam sob o controle dos muçulmanos, estava Jerusalém, a cidade santa para judeus e cristãos.

Por volta do ano de 1095 d.C., o papa Urbano II, convocou os cristãos a se organizarem numa expedição, cujo objetivo era retomar a cidade de Jerusalém, a qual se encontrava em poder dos muçulmanos. Além de recuperar a cidade de Jerusalém, o Papa pretendia recuperar o prestígio e influência que a Igreja Católica perdera sobre o império Bizantino, devido ao Cisma da Igreja, em 1054. Nobres, mulheres, camponeses, mendigos e até crianças partiram nessas expedições, movidos pela fé e que foram denominadas de Cruzadas.

O termo Cruzada, que no Oriente Médio eram chamadas de Invasões Francas, em função da maioria dos cruzados serem provenientes do Império Carolíngio e de se autodenominarem Francos, recebeu tal denominação pelo fato de os seus integrantes usarem uma cruz bordada em suas vestes ou pintada em suas armaduras.

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